Diante da supersafra de 2017, o agronegócio se consolidou como um dos principais empregadores do País. Apenas no ano passado, o setor gerou mais de 37 mil novas vagas, o melhor resultado desde 2011. Para alcançar essa importância e impacto no mercado de trabalho, o produtor rural transformou o campo em muito mais que fazendas e, com tecnologia e pesquisa, tornou-se responsável por uma das maiores indústrias alimentícias do mundo.
“O produtor rural investiu em um pacote tecnológico avançado na safra 2016/2017 e foi coroado com um excelente clima, o que garantiu uma safra recorde de 238 milhões de toneladas”, afirmou o coordenador do Núcleo Econômico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Renato Conchon. “Tudo isso mostrou a importância do setor agropecuário brasileiro para a sociedade e para a economia brasileira.”
Os números de emprego fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), uma publicação mensal do Ministério do Trabalho e que registra a evolução do emprego formal no País. O resultado consolidado do ano passado reforçou a posição da agropecuária como um dos principais motores da economia e do mercado de trabalho. Entre os ramos da agricultura, o que gerou mais empregos foi o cultivo de árvores frutíferas, que sozinho foi responsável por 20,6 mil postos.
PIB agropecuário
Esse cenário positivo no agronegócio gerou, ainda, impactos positivos no Produto Interno Bruto (PIB). O setor, no ano passado, foi um dos principais combustíveis para o crescimento da economia e, sozinho, avançou 13% frente a 2016. Esse desempenho levou a um incremento de quase R$ 300 bilhões no PIB brasileiro.