Apesar da expectativa gerada pelas eleições deste ano, os mais otimistas com um cenário de mudança podem ter suas esperanças frustradas. O indicativo leva em conta o quadro atual em Pernambuco. Nada de novo, os nomes são velhos conhecidos do povo, que há décadas se revezam no poder. A leitura é que a nova legislação favorece os partidos maiores criando um desequilíbrio da disputa.
O fundo partidário beneficia legendas com representação maior no congresso nacional. Cabe ao povo Pernambucano, pela ausência de novas opções, escolher o menos ruim, já que todos em vários momentos estiveram juntos no mesmo palanque defendendo o mesmo discurso.
A continuidade da crise política, os efeitos das dificuldades do governador Paulo Câmara nas áreas de segurança pública, tragédias causadas pelas chuvas, desemprego, saúde precária, seca no sertão e instabilidade econômica e financeira, causa desconfiança do eleitor em acreditar em candidaturas que representam a continuidade. 2018, cercado de expectativa.