Em 2017, o Brasil fechou o saldo da balança comercial com resultado recorde. Dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgados nesta segunda-feira (2) mostram que o País teve um superávit (exportações maiores que as importações) de US$ 67 bilhões. Esse é o maior valor atingido desde o início da série histórica, em 1989.

Em comparação com 2016, a balança comercial mostra um crescimento de 40,5%. Segundo a pasta, esse resultado foi formado pela diferença entre exportações de US$ 217,7 bilhões e importações de US$ 150,7 bilhões.

No caso das vendas ao exterior, os destaques ficaram com as exportações de produtos básicos (+28,7%), com maiores embarques de petróleo em bruto, minério de ferro, soja em grão, minério de cobre, milho em grão, carne bovina, entre outros.

Já no  grupo dos semimanufaturados, que avançou 13,3% no período, os maiores aumentos decorreram nas vendas de semimanufaturados feitos de ferro ou aço, ferro fundindo, madeira serrada, ferro-ligas, celulose, óleo de soja em bruto e açúcar em bruto.

Por fim, foi registrado um crescimento de 9,4% na venda de produtos manufaturados. Isso ocorreu, principalmente, por exportações mais expressivas de óleos combustíveis, máquinas para terraplanagem, tratores, automóveis, laminados planos, veículos de carga, óxidos/hidróxidos de alumínio, chassis com motor, autopeças, entre outros.

Países compradores

No ano passado, a China permaneceu a principal compradora de produtos brasileiros, gerando um saldo comercial de US$ 50,2 bilhões. Em seguida, os maiores destinos das exportações foram Estados Unidos (US$ 26,9 bilhões), Argentina (US$ 17,6 bilhões), Países Baixos (US$ 9,3 bilhões) e Japão (US$ 5,3 bilhões).