O vice-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), que deverá assumir o Palácio dos Bandeirantes caso o governador Geraldo Alckmin (PSDB) deixe o governo em abril do próximo ano para se candidatar a presidente da República, sonha com a reeleição mas não tem viabilidade eleitoral.

De acordo com pesquisa do Datafolha divulgada nessa segunda-feira (4), ele tem, em seu melhor cenário, apenas 3% das intenções de voto.

Por isso, deverá ocorrer com ele em 2018 o mesmo que ocorreu com João Lyra Neto, vice de Eduardo Campos, em Pernambuco, em 2014: assumiu o governo mas foi impedido de disputar a reeleição.

Eduardo abençoou a candidatura do seu ex-secretário da Fazenda, Paulo Câmara, que venceu a eleição.

França, além de não ter viabilidade eleitoral, não passa pelo crivo do PSDB. Este partido, por ter em SP sua principal base política e eleitoral, não pretende abrir mão do Governo do Estado, sobretudo agora que a popularidade do governador Geraldo Alckmin está melhorando.

De acordo com o mesmo Datafolha, Alckmin tem 34% de ótimo e bom, 38% de regular e 25% de ruim e péssimo. ( Inaldo Sampaio).