Na tarde desta sexta-feira (22) o prefeito de Petrolina Miguel Coelho (PSB), o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho (Sem Partido) e o Senador Fernando Bezerra Coelho se reuniram com a de Petrolina para avaliar o ano de 2017. Na pauta não poderiam faltar questões sobre os aumentos no preço do combustível, gás de cozinha e conta de energia, privatizações do governo de Michel Temer a briga pelo comando do PMDB em Pernambuco. Sobre esse último assunto inclusive, o senador Fernando Bezerra Coelho se mostrou otimista com a mudança de estatuto e rebateu as críticas feitas pelo governador Paulo Câmara, que afirmou ter fé na Justiça, apostando numa sentença favorável aos seus aliados, o vice-governador Raul Henri (PMDB) e Jarbas Vasconcelos, que voltou a chamar o senador de traidor na tribuna da Câmara dos Deputados.
“Eu espero que essa declaração seja mais uma torcida do que uma pressão indevida no Poder Judiciário de Pernambuco. Eu confio na Justiça pernambucana, essa é uma matéria pacificada na Justiça brasileira, a Justiça não entra em questões interna corporis dos partidos, o que ela prega e defende é o respeito ao estatuto, o direito ao contraditório e a ampla defesa e isso vem sendo e isso vem sendo preservado nas instâncias decisórias do PMDB àqueles que hoje ainda estão na direção do MDB aqui no nosso estado. Portanto eu me preocupo com declarações de quem deveria resguardar o seu papel institucional como governador e sobretudo porque não faz parte do MDB para estar se manifestando”, disparou.
Fernando Bezerra Coelho ainda avalia que o repasse de controle do MDB para suas mãos reflete a insatisfação da executiva nacional da legenda com a condução do partido em Pernambuco. “Em relações as declarações de Jarbas e de Raul, eu acho que isso é fruto dos equívocos que eles próprios estão cometendo e que de certa forma, se colocaram dentro de uma posição de isolamento junto ao PMDB nacional. Se equivoca Jarbas Vasconcelos achar que essa é uma decisão isolada do presidente Romero Jucá. O PMDB é o maior partido do Brasil e se expressou através da sua convenção nacional”.
Chamado de traidor pelo deputado federal, Jarbas Vasconcelos, FBC devolve, desqualificando as críticas feitas pelo novo desafeto. “Nós conhecemos o estilo de Jarbas sempre muito ácido, agressivo e sempre de palavras muito ocas. Por trás disso não tem um argumento sólido, por trás disso ele entende ou tem uma visão destorcida de que o partido é um patrimônio pessoal, de que o partido se esgota na esfera estadual. Os partidos se organizam em nível nacional e as suas secções estaduais devem subordinação a sua direção nacional.