O movimento contra a vacinação é preocupante (Foto: Reprodução/EPTV)

Na reta final para o Enem, o G1 Petrolina e Região, com o auxílio do professor Diego Alcântara, selecionou cinco possíveis temas para a redação deste ano. A seleção foi feita com base em uma lista divulgada no G1, com 14 apostas de professores para a redação 2017. Entre os assuntos, está a onda anti-vacinação que tem feito com que muitas pessoas optem por não imunizarem seus filhos.

A coordenadora Municipal de Imunização da Prefeitura de Petrolina, Alexsandra Santos, falou sobre o tema. No vídeo acima, o professor Diego Alcântara mostra como você pode trabalhar esse assunto em sua redação.

“Atualmente o Brasil é um dos países que oferece o maior número de vacinas à população. São disponibilizados mais de 300 milhões de doses anuais de imunobilógicos, entre vacinas, soros e imunoglubolinas. São mais de 25 tipos de vacinas pelo Programa Nacional de Imunização. Há mais de 40 anos que o programa existe”, explica Alexsandra.

De acordo com a profissional, mesmo o Brasil sendo referência no acesso às vacinas, o movimento contra a imunização é preocupante e pode comprometer anos de trabalho na área.

“Os riscos são a baixa cobertura vacinal e ressurgimento de doenças já erradicadas no Brasil e no mundo. Como, por exemplo, a paralisia infantil, que no Brasil já foi erradicada há décadas. O sarampo e a coqueluche são exemplos de doenças antes controladas, mas que agora tem ressurgindo no Brasil e no mundo”, relembrou.

Para conseguir bater as metas de vacinação e garantir a manutenção da saúde pública, a coordenadora acredida que o caminho está na construção de ações de vacinação em parceria com escolas, creches, empresas. Ela ressalta que a imunização é uma tarefa coletiva, de responsabilidade social.

“A onda anti-vacinação vem crescendo no Brasil, mas, frente a esse movimento, vale destacar que a vacinação é uma das medidas mais importantes de prevenção contra doenças, pois, não apenas protege aqueles que recebem a vacina, mas também ajuda a comunidade como um todo. Quanto mais pessoas de uma comunidade ficam protegidas, menor é a chance de que qualquer uma delas, vacinadas ou não, sejam contaminadas. A vacinação junto com informação ainda é a melhor forma para proteger e esclarecer as dúvidas da população”, reforçou.

* Colaboração: Amanda Franco, Amanda Lima, Beatriz Braga e Emerson Rocha

Por G1 Petrolina*