A pós quase dois anos do crime e sem uma solução, a secretaria de Defesa Social anunciou que a delegada Polyanna Néry assumirá o caso do assassinato da menina Beatriz Angélica, que aconteceu no dia 10 dezembro de 2015, em um escola particular de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. As investigações estavam sendo comandadas desde dezembro do ano passado pela delegada Gleide Angêlo, que agora deixa o caso.
No dia 13 de novembro, os pais de Beatriz, Lúcia Mota e o marido, Sandro Romildo Ferreira da Silva, estiveram no Recife para cobrar do governo do estado uma resposta sobre o caso.
Beatriz Angélica foi assassinada com 42 facadas dentro de um dos mais tradicionais colégios particulares de Petrolina. O crime ocorreu dentro da quadra onde acontecia a solenidade de formatura das turmas do terceiro ano da escola. A irmã da menina era uma das formandas.
A última imagem que a polícia tem de Beatriz foi registrada às 21h59 do dia 10 de dezembro de 2015, quando ela se afasta da mãe e vai até o bebedouro do colégio, localizado na parte inferior da quadra. Minutos depois, o corpo da criança foi encontrado atrás de um armário, dentro de uma sala de material esportivo que estava desativada após um incêndio provocado por ex-alunos do colégio.
Por G1 Petrolina