O vice-líder da oposição o deputado estadual, Joel da Harpa (Podemos) esteve na noite da última quinta-feira (29), na audiência pública na Câmara Municipal de Petrolina sobre o “Pernambuco de Verdade”.

Ao blog o deputado ressaltou o objetivo do “Pernambuco de Verdade” e detalhou diversos desmando do governo Paulo Câmara do PSB. “O ‘Pernambuco de Verdade’ ele veio justamente para trilhar uma expectativa na população o qual a população possa participar da vida ativa da política de Pernambuco. Nós sabemos que as demandas da sociedade são muitas do que tange a questão da saúde, da educação, a questão hídrica, a questão da água aqui nesta região que está muito complicada, a Compesa também tem falhado muito com essa questão e principalmente a questão da segurança”, comentou o deputado.

Joel, disse que vem sucessivamente tentando manter diálogo com o governo desde que assumiu a cadeira na Assembleia Legislativa em relação a insegurança pública que predomina em todo estado pernambucano e afirma que o ‘Pacto Pela Vida’ é um projeto falido. “Você sabe que a gente tem um trabalho voltado para a questão da segurança pública, eu sou policial militar e estou na assembleia legislativa com o comprometimento de representar as categorias de segurança pública  e venho chamado a atenção do governo do estado desde o primeiro dia que eu cheguei na assembleia legislativa para o ‘Pacto pela Vida’ é um projeto que está falido, precisa ser revisto, precisa ser modulado e o governo do estado insiste em manter uma ideia de um pacto que o próprio Raton que é um dos idealizadores do ‘Pacto pelam Vida’ já colocou que ele já faleceu, então as demandas são muitas, a violência é gigante”, alerta o deputado. E complementa. “Enquanto o bandido estiver armado e o cidadão estiver desarmado vai ficar do jeito que está. A polícia não tem efetivo suficiente, a polícia quer fazer, mas não pode fazer, órgão dos direitos humanos que defende mais o marginal do que o policial e de que o próprio cidadão, enquanto isso, o cidadão não tem o direito de portar a sua arma de fogo, tudo bem que isso não é um contexto de estado, é um contexto de congresso nacional, mas a gente precisa chamar atenção da sociedade, chamar atenção a todos para esta questão da insegurança”.

O parlamentar lamentou os poucos investimentos para a polícia. “Pouquíssimo investimento. É um governo que não senta para conversar com as categorias de segurança pública, um governo que fechou as portas das negociações, inclusive a gente vem batendo instintivamente para que o governo possa conversar e para uma mesa de negociações, agora do jeito que está não dá para ficar. Uma categoria desestimulada tanto policias, bombeiros, policiais civis, policiais militares, as categorias desestimuladas, falta efetivo, falta colete, falta armamento devido, estes novos policiais que estão trabalhando muitos deles estão trabalhando sem armamento, em Recife eles estão em estágio, sai um grupo para fazer um PO que é o policiamento ostensivo um com arma e outro sem arma, as viaturas sucateadas, mas o governo resolve pegar meia dúzia de viaturas, colocar na televisão fazer uma propaganda, mas quando a gente vai para realidade do contexto é uma ausência do poder público na questão dos investimento na área de segurança pública. Você sabe que gerir, governar é a arte de da prioridades e eu acho que a grande prioridade de Pernambuco além de todos os contextos que a gente não está querendo apenas tapar o sol com a peneira, mas estamos falando de uma realidade, o grande problema hoje de Pernambuco é segurança, então o governo precisa neste momento gerir isso bem e atender as demandas da segurança ,ampliar estes investimentos para que a gente tenha uma categoria melhor, uma categoria mais satisfeita por que se a gente não tiver o homem pronto para executar o serviço, você pode ter a melhor viatura, o melhor armamento, mas você precisa ter o homem, o profissional ali querendo fazer e dedicando cada fazer. O outro ponto seria a questão do armamento, enfim de todo equipamento dos EPI para que o policial possa executar sua tarefa de defender a sociedade”, conclui.