Tem muita gente comemorando a chegada do Uber em Petrolina e na cidade vizinha juazeiro. O aplicativo de celular conecta uma pessoa a um motorista particular e, assim, como os táxis, esse serviço cobra bandeira, quilometragem e taxa por minuto parado. A diferença, segundo os usuários, entre as duas categorias, está na qualidade dos serviços e no preço. Nestes dois quesitos, a Uber está bem à frente e é a preferência popular.
Em conversa com a redação do Nossa Voz, o diretor da Autarquia Municipal de Mobilidade de Petrolina (AMMPLA), Geraldo Miranda, disse que a Uber não tem permissão do município para atuar dentro de petrolina e que é preciso um diálogo com os novos investidores para que haja um consenso para a prestação dos serviços na cidade. “Temos quem saber quem são essas pessoas e ter esse cuidado. Não é coibir, mas também não vamos permitir sem controle”, disse o diretor.
De acordo com ele, caso nos representantes da Uber não entrem em contato com a AMMPLA para um diálogo, o serviço será proibido por se tratar de transporte clandestino. “As pessoas [responsáveis] têm que buscar a AMMPLA. Proibição não existe, mas caso não haja contato ai vamos proibir”, argumentou Geraldo Miranda.
Segundo o diretor, umas das preocupações é com a segurança dos usuários, por isso, ele aconselha muita cautela na hora da contratação do serviço, tendo em vista que toda a movimentação ocorre por um aplicativo de celular, o que, segundo ele, não é uma prática segura. Para o diretor, os serviços de táxis são mais seguros, tendo em vista que o motorista precisa conseguir um alvará, uma licença especial emitida pelas prefeituras das cidades.
Para conseguir se tornar um prestador de serviços na Uber, é preciso se inscrever no site, passar por uma checagem de antecedentes criminais, possuir uma carteira de habilitação que permita trabalhar como motorista profissional, ser dono do próprio carro e atender a vários outros critérios para conseguir trabalhar pelo aplicativo.
Questionado se a chegada do Ubera à região pode causar uma queda na arrecadação para o cofre público, Geraldo Miranda disse que a administração municipal não está preocupada com as finanças e tributos, reiterando que a prioridade é a segurança da população.
Gabriela Canário