Em seu longo almoço neste Sete de Setembro, Michel Temer comentou com aliados a polêmica conversa de Joesley Batista e Ricardo Saud, da J&F. O presidente disse que o diálogo era “nojento”. Foi acompanhado na crítica por ministros e parlamentares, que usaram termos como “sórdido” e “desmoralizante” para definir o áudio. A ex-presidente Dilma Rousseff, por sua vez, desabafou com amigos sobre o mais novo algoz do PT: Antonio Palocci. Chamou o ex-ministro de “canalha”.

Ainda no almoço, aliados de Temer atribuíram a estratégia dos delatores de identificar doações eleitorais como propina a Marcello Miller.

Eles apontaram ainda o promotor Sérgio Bruno como integrante da força-tarefa na PGR que gosta do termo.

Miller nega ter cometido qualquer crime. Sérgio Bruno, por sua vez, nunca foi alvo de qualquer acusação na Lava Jato.  (Painel – Folha de S.Paulo)