Empilham sobre a mesa do ministro Dyogo Oliveira, do Planejamento, os pedidos de verbas suplementares por falta de orçamento. Até a Secretaria de Comunicação da Presidência está com problema. Quer R$ 100 milhões para atender a publicidade do Planalto nesse segundo semestre. Além disso, é comum órgãos como as secretarias de Aviação Civil e Portos se socorrerem na Secom para financiar parte de suas campanhas institucionais. As liberações de recursos estão condicionadas aos compromissos assumidos pelo governo com o novo regime fiscal, que impõe limite para o teto do gasto da União.
Enquanto isso, nos dois estados que registram os menores PIBs do País, todos – isso mesmo, todos – os conselheiros dos Tribunais de Contas recebem salários acima do teto constitucional (R$ 33.713,93). No Acre, dois exemplos gritantes: José Augusto Faria de Araújo embolsou R$ 60,2 mil em julho e Antônio Fernando Jorge, R$ 50,4 mil. Em Roraima, os vencimentos e penduricalhos oscilam entre R$ 42 e R$ 49 mil.
Ricardo Boechat – IstoÉ