O bicho pegou na abertura dos trabalhos legislativos na câmara de vereador na sessão dessa terça-feira (01). Isso por que, o Decreto do Legislativo 02/2017, que dispõe sobre a aprovação da rejeição das contas da ex-prefeita do município de Lagoa Grande (PE), Rose Garziera, relativo aos exercícios dos anos de 2009 e 2010 não entrou em votação, pois os vereadores da situação pediram vista, o que ocasionou um verdadeiro tumulto entre o líder da oposição Carlinhos Ramos (PSB) e o líder do governo, vereador Mantena (PMN).

Para o líder da oposição estaria acontecendo manobras para ganhar tempo para articular votos para a provação das contas da ex-prefeita. “Querem ganhar tempo. Teremos no mínimo trinta dias para que possamos colocar em discussão e votação. Estas contas, a população quer uma resposta do vereador para saber como seu vereador, a pessoa que lhe representa vai votar. A gente sabe que são irregularidade não apontada por me como vereador, como presidente da comissão e justiça, de obra e orçamento, mas apontada pelo Tribunal de Conta, por um conselheiro do Tribunal de Contas que foi seguido por demais conselheiros. Foi votado por unanimidade por todos os conselheiros. Então, aqui não podemos questionar os parceiros técnicos do tribunal de contas que foram apontadas estas irregularidades. O que cabe a nós agora é seguir o regimento interno da casa conforme solicitado pelos vereadores da situação e aprovado, agora nos resta esperar, mas sem dúvida nenhuma a bancada da oposição se mantém firme, os votos serão mantidos, todos os cinco vereadores. A vereadora Rosa, o vereador professor Vavá, a vereadora Lindaci e eu. Nós cinco votamos a favor da aprovação do requerimento e assim sucessivamente pela reprovação das contas do exercício de 2009 e 2010.”, disse o vereador.

Ramos afirmou que a bancada da oposição segue firme com cinco votos para reprovar as contas da ex-prefeita.

Sobre o pedido de vista, o líder do governo disse que é natural para analisar as contas que é muito complexo. “Não é uma manobra visto que o regimento da casa nos permite isso, é um direito que assiste a cada parlamentar. Precisamos respeitar a opinião dos colegas vereadores, alguns não estudaram a matéria porque é muita complexa, o líder da oposição como relator sabe disso, ou seja, não há uma protelação”.