Nos momentos de crise, desencanto com os partidos e os políticos, aparecem as soluções esdrúxulas na forma de líderes medíocres que as elites ou o próprio povo transformam em heróis, justiceiros ou salvadores da pátria.
Hitler e Mussolini chegaram ao poder na Alemanha e na Itália – duas nações civilizadas da Europa – e por pouco não criaram o inferno na terra com suas políticas seletivas e o uso desenfreado da violência.
Muitos que acreditaram nas aventuras do fascismo e do nazismo depois se arrependeram amargamente dos monstros que criaram.
Se diz que na Alemanha ainda hoje a população sente vergonha pela ascensão de Adolf Hitler ao poder.
Mas a história se repete em outras épocas, em outros países.
Que é Jair Bolsonaro se não um filhote das ideias fascistas e nazistas, transportadas para o Brasil do Século XXI?
Não tem carisma, liderança nem propostas concretas para melhorar o país.
Seu discurso se limita a defender os torturadores do passado, levar de volta à mulher aos tempos em que eram “escravas do lar”, defender a família tradicional e condenar os gays e lésbicas.
Poderia ser tão ignorado quanto o Levy Fidelix, no entanto hoje aparece em segundo lugar nas pesquisas eleitorais, à frente de Marina, Geraldo, Ciro e Dória.
Depois de um presidente medíocre e corrupto como Michel Temer, só nos resta mesmo um extremista no poder, para enfim chegarmos ao fundo do poço.
Tem gente que pensa ser impossível piorar. Mas não é não.
Fonte: Blog Roberto Almeida/ foto- Google imagem